Vamos
começar falando um pouco da Depressão que é um dos tipos de transtorno de humor.
É
importante saber que a depressão na criança e no adolescente é semelhante à depressão
no adulto.
Na fase pré-verbal
deve-se atentar para:
Manifestações
de inquietação, retraimento, choro frequente, recusa alimentar, alterações do
sono, apatia, piora da resposta aos estímulos visuais e auditivos.
Crianças
pré-escolares em média 0,9% com frequência apresentam:
Sintomas
somáticos;
Prejuízo
no desenvolvimento estrutural;
Fáceis
tristonhas;
Irritabilidade;
Alterações
do sono;
Auto e heteroagressividade.
Em fase escolar 1,9 %:
Lentificação,
distorções cognitivas de cunho auto- depreciativo, pensamentos de morte ou
suicidas, queda acadêmica, irritabilidade, sintomas ansiosos, transtorno de
conduta.
A
depressão na adolescência é semelhante ao adulto, mas é frequente comorbidade
com uso de psicotrópicos e outras drogas.
Para
avaliar a depressão usaremos como rastreio: Anamnese, observações, antecedentes
familiares, fatores biológicos, antecedente pessoais, condições médicas
associadas, nível de comprometimento funcional na vida diária, inventário de
depressão, inventário de habilidades sociais, CGAS, critérios do diagnóstico
para depressão DSM-5.
Para
intervenção da depressão devemos fazer:
Terapia
medicamentosa, psicoterapia com treino de habilidades sociais e interpessoais.
Vamos
aprender agora sobre a Distimia. Vejamos as características:
Mal-humorado;
Temperamento
inclinado à melancolia;
Tristeza
patológica;
Depressão
crônica não episódica e de sintomatologia menos intensa que nas formas maiores.
Rastreamento:
Anamnese, antecedentes familiares, fatores biológicos, antecedentes pessoais,
condições médicas associadas, nível de comprometimento funcional na vida
diária, inventário de depressão, inventário de habilidades sociais, CGAS,
critério do diagnóstico para depressão do DSM-5.
As
intervenções são: psicoterapia cognitiva comportamental, intervenção
medicamentosa, treino de habilidades sociais ou interpessoais, orientação
familiar.
Na
maioria das vezes são crianças e adolescentes que se mostram emocionalmente lábeis,
respondendo com agressividade, mostram-se apreensivo por pouca coisa e não
lidam bem com as contrariedades, pode mostrar muita dificuldade em dormir,
chegando a passar mesmo alguns dias como que parecendo que não precisa.
Devido
à expansividade psíquica, parece não reconhecer limites físicos, morais ou
sociais. Apresentam oscilação constante de humor e intenso déficit acadêmico,
chegando a confundir com o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.
Para
avaliar o transtorno de humor bipolar usaremos de rastreio:
Critério
diagnóstico DSM-5, observação, anamnese detalhada, diagnóstico diferencial com
transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.
Para
intervenção com pessoas bipolar:
Nos
episódios maníacos deve ser predominantemente medicamentosa para estabilizar o
humor e em casos graves antipsicóticos. Psicoterapia e outros tipos de terapia
não produzem resultados efetivos sem tratamento medicamentoso. A dificuldade diagnóstica
leva algumas intervenções inadequadas para o transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade. Devemos estar atentos para não confundir.
Diante
de tantos transtornos existentes o psicopedagogo deve estar em formação
continuada, ter conhecimento dos mesmos para saber conduzir o seu cliente em
suas dificuldades do transtorno e da aprendizagem.
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