Transtorno Desintegrativo da infância

 


Transtorno Desintegrativo da infância

Transtorno desintegrativo da infância é um termo usado até recentemente para se referir a um distúrbio psicológico.

Esse distúrbio psicológico também é chamado às vezes de Síndrome de Heller ou psicose desintegrativa. Assim, é um transtorno generalizado do desenvolvimento no qual há uma interrupção na taxa de evolução das habilidades cognitivas e comportamentais.

Como acontece? Regressão pronunciada em múltiplas áreas de funcionamento após um período de pelo menos dois anos de desenvolvimento aparentemente normal.

Após os 2 anos de idade (mas antes dos 10) a criança perde habilidades já adquiridas em pelo menos  duas áreas (com manifestação observadas no comportamento autista):

  • linguagem expressiva ou receptiva
  • habilidades sociais ou comportamentos adaptativo
  • controle intestinal ou vesical
  • jogos e as habilidades motoras
  • mais comum em sexo masculino
  • prevalência: não exata; menos comum que o autismo
  • início entre os 3 e 4 anos na maioria dos casos, podendo ser insidioso ou abrupto.

Sinais característicos: aumento dos níveis de atividade, irritabilidade e ansiedade, seguido por perda da fala e outras habilidades, probabilidade de evoluir para retardo mental, quando o desenvolvimento é normal por um período mais prolongado (cinco anos ou mais) precisa avaliar a presença de uma condição médica.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA:

O Transtorno Desintegrativo da Infância é comumente identificado quando os pais notam alguma diferença no comportamento da criança e relatam ao pediatra. Então, o profissional costuma realizar exames para descartar um quadro de epilepsia, faz radiografia da cabeça para verificar a existência de um tumor ou traumatismo, ou outras condições médicas. Se nenhuma das hipóteses anteriores for confirmada, é provável que o caso seja encaminhado para um psiquiatra, que poderá confirmar o diagnóstico de TDI.

Intervenção:

Após o diagnóstico definido, o tratamento começa a ser realizado e, apesar de não haver cura para o transtorno, através dele torna-se possível amenizar a gravidade dos sintomas. Um dos tipos de intervenção inclui a realização de terapias para a recuperação das habilidades que foram perdidas. Nesta etapa, algumas crianças respondem melhor do que outras, contudo, toda evolução conta e deve ser valorizada.

As ações costumam ser as mesmas usadas para o tratamento do autismo. Apesar de não haver uma medicação específica para o Transtorno Desintegrativo da Infância, são usadas opções para auxiliar o controle de sintomas como as convulsões, nos casos em que elas ocorrem, e certos problemas comportamentais, como agressividade e padrões de comportamento repetitivos.

No DSM-5 o TEA inclui o transtorno de autismo, a síndrome de Asperge e transtorno invasivo do desenvolvimento não especificado. O Transtorno de Rett e o transtorno desintegrativo da infância foram removidos da seção.

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